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Rinoplastia

por dr. guilherme horbilon

Voltada para transformar a aparência do nariz, a rinoplastia está entre as cirurgias mais realizadas no Brasil e no mundo. Ela é capaz de melhorar a aparência e a funcionalidade do nariz. Seja por fins estéticos ou funcionais, a cirurgia promove qualidade de vida ao paciente e pode ser associada a procedimentos complementares, como correção do septo nasal (septoplastia), correção da hipertrofia de conchas nasais (turbinectomia) e cirurgia para sinusite crônica (sinusectomia).

técnicas

Existem inúmeras técnicas que são empregadas em cada tipo de nariz durante a cirurgia. Técnicas de redução do dorso (tradicional ou com preservação). Técnicas para estruturação da ponta, onde usamos diversos enxertos e pontos. O acesso às estruturas do nariz durante a cirurgia pode ser por técnica aberta ou fechada.

rinoplastia<br> aberta

rinoplastia
aberta

Na técnica aberta (que na verdade é apenas a maneira para acessar o nariz, antes de começar as modificações das suas estruturas), a incisão (pequeno corte) é feita na base do nariz, entre as narinas do paciente, na columela, e na parte interna de cada narina. Nessa técnica o cirurgião consegue ter a melhor visualização de todas as estruturas nasais a fim de fazer os ajustes necessários.

rinoplastia<br> fechada

rinoplastia
fechada

Na técnica fechada, as incisões são realizadas no interior das narinas, sem corte externo. Como o cirurgião estará atuando sem muita visão as estruturas nasais, o Dr. Guilherme Horbilon prefere indicá-la para modificações menores e principalmente do dorso nasal. Neste caso não fica nenhuma cicatriz aparente.

A rinoplastia pode ser dividida em dois tipos:

primária e revisional.

A rinoplastia primária é aquela realizada em paciente que nunca foi submetido à rinoplastia previamente. Importante frisar que quem se submeteu à procedimentos nasais com fios, cortes internos, próteses aloplásticas (silicone, por exemplo) não se enquadram em rinoplastia primária.

Na rinoplastia primária o cirurgião encontra as estruturas do nariz sem cicatrizes existentes de outros procedimentos/cirurgias prévios e isso faz com que a vascularização, estruturas de cartilagens, ligamentos e pele estão com aspecto “original” e isso facilita a cicatrização.

A rinoplastia revisional é aquela rinoplastia realizada em um paciente já submetido à procedimento cirúrgico na pirâmide nasal. Dessa forma o nariz a ser operado já possui cicatrizes (fibroses e retrações), tem as cartilagens já modificadas (ressecções da cirurgia anterior) a vascularização e elasticidade da pele não são as mesmas de antes da cirurgia. A rinoplastia revisional pode ser secundária (rinoplastia secundária), terciária, quaternária e assim por diante.

A rinoplastia pode ser dividida em dois tipos:

primária e revisional.

A rinoplastia primária é aquela realizada em paciente que nunca foi submetido à rinoplastia previamente. Importante frisar que quem se submeteu à procedimentos nasais com fios, cortes internos, próteses aloplásticas (silicone, por exemplo) não se enquadram em rinoplastia primária.

Na rinoplastia primária o cirurgião encontra as estruturas do nariz sem cicatrizes existentes de outros procedimentos/cirurgias prévios e isso faz com que a vascularização, estruturas de cartilagens, ligamentos e pele estão com aspecto “original” e isso facilita a cicatrização.

A rinoplastia revisional é aquela rinoplastia realizada em um paciente já submetido à procedimento cirúrgico na pirâmide nasal. Dessa forma o nariz a ser operado já possui cicatrizes (fibroses e retrações), tem as cartilagens já modificadas (ressecções da cirurgia anterior) a vascularização e elasticidade da pele não são as mesmas de antes da cirurgia. A rinoplastia revisional pode ser secundária (rinoplastia secundária), terciária, quaternária e assim por diante.

Assista o vídeo

rinoplastia: simplificando a anatomia do paciente

outras
dúvidas
frequentes

Para quem sente algum incomodo com a forma, proporção e a funcionalidade do nariz. Em pacientes do sexo feminino o procedimento deve ser realizado a partir dos 16 anos (e mínimo de 2 anos após a primeira menstruação).

Pacientes do sexo masculino a partir dos 18 anos. Essas idades são definidas pelo grau de desenvolvimento das estruturas ósseas da face. Em alguns casos onde existem deformidades intensa em que haja algum comprometimento psicológico ou funcional (distúrbios do fluxo de ar pelo nariz) pode ser realizada a cirurgia em idades menores.

  • As principais indicações são:
  • Aumento ou redução do nariz;
  • Correção da forma do dorso nasal (tratar a giba ou o dorso baixo);
  • Projeção da ponta do nariz (tratar a ponta “achatada “);
  • Rotação da ponta nasal (tratamento da ponta caída) ;
  • Tratamento da queda da ponta ao sorrir;
  • Melhora do perfil do nariz;
  • Correção de desvios (laterorrinia) ou assimetrias nasais;
  • Estreitamento das asas nasais.

Inicialmente o ideal é agendar uma consulta com um profissional médico e capacitado (otorrinolaringologista ou cirurgião plástico). O doutor Guilherme Horbilon é otorrinolaringologista (3 anos de residência médica na USP) e fez Fellowship em Cirurgia Plástica da Face (mais 2 anos de dedicação exclusiva também na USP).

Este primeiro contato é importante para que o cirurgião conheça sua história, suas insatisfações, expectativas e quaisquer outras questões que possam afetar a realização do seu procedimento, podendo ser feito on-line.

Na consulta presencial também se analisa a anatomia da face de cada paciente. Também se realiza exame da parte interna do nariz. O doutor Guilherme Horbilon faz videotelescopia nasal para melhor avaliação do nariz. Também é realizada fotografias para documentação e para simulações.

Logo após, assim como em qualquer cirurgia, será solicitado para a rinoplastia a realização de vários exames para termos mais segurança durante e após a cirurgia. Os exames pré-cirúrgicos mais solicitados são:

  • Eletrocardiograma;
  • Hemograma;
  • Coagulograma;
  • Ureia e creatinina;
  • Glicemia de jejum;
  • Radiografia do tórax.

Após os exames pré-operatórios e a aprovação para a rinoplastia, o paciente deve seguir outras recomendações pré-operatórias, que geralmente incluem cuidados como, suspensão do uso de fitoterápicos com ação anticoagulante (ginkgo biloba, ginseng, gengibre e alho), avaliação com o médico especialista que prescreveu anti-coagulantes como a Warfarina, heparina, anti-agregantes plaquetários e anti-inflamatórios para ajustes pré e pós operatórios. Evitar consumo de bebidas alcoólicas em excesso e parar de fumar alguns dias antes da cirurgia.

Modificações em fotografias da face do paciente tem como o principal objetivo entender as possíveis modificações no nariz. A visualização do paciente com os contornos do nariz modificados auxilia o médico explicar o que pode e o que não pode ser modificado em cada caso.

As simulações então ajudam o paciente expressar seus objetivos ao cirurgião. E, por outro lado, ajudam o cirurgião mostrar seus objetivos com a rinoplastia no nariz do paciente em questão.

É importante ressaltar que as simulações não devem ser interpretadas como promessas de resultado. O resultado de uma rinoplastia depende de vários fatores (técnica cirúrgica, achados anatômicos vistos intraoperatórios, cicatrização individual e cuidados pós-operatórios).
Após a cirurgia surgem edemas (inchaços) no nariz, tanto na parte externa (que é visível) quanto na parte interna (que causa desconforto ao respirar). Esses sintomas são comuns e temporários, e podem ser aliviados com uso dos medicamentos prescritos pelo cirurgião.

O doutor Guilherme Horbilon não faz uso do temido “tampão” nasal, que oclui completamente as fossas nasais. Para contenção de sangramentos (que seria a função do tampão) podem ser usadas cauterizações por meio de vídeoendoscopia nasal.

Após o procedimento, o paciente pode apresentar também hematomas/equimoses (roxos) em volta dos olhos, que são temporários (duram em média 10 dias) e podem ser amenizados por pomadas heparinoides.

É imprescindível que o paciente siga todas as orientações do cirurgião responsável. Entre elas, manter repouso durante o período indicado, evitar tomar sol nos 2 primeiros meses após a rinoplastia, praticar atividades físicas apenas após liberação médica (após 30 dias em média) e cuidar dos curativos e higienização das feridas operatórias.

Os resultados poderão ser notados a partir da segunda semana de pós-operatório, quando se remove o curativo sobre o nariz. Mas ainda assim é possível notar a presença de inchaço, que é reduzido ao longo do tempo. Apenas no fim do primeiro ano de pós-operatório se atinge o resultado definitivo.

A definição de enxerto em medicina é um fragmento de tecido removido de uma área (doadora) transferido para outra área (receptora). O principal tecido de enxerto na rinoplastia é cartilagem, mas podemos também ter enxertos de fáscia, pele, osso e músculo. As 3 principais áreas doadora são cartilagem do septo nasal, cartilagem de costela e cartilagem de orelha.

Erroneamente de forma popular diz-se que a rinoplastia teve enxerto apenas quando foi removido tecido de costela ou orelha. Mas a maior para das rinoplastias tem enxertos do septo nasal, que acessamos na parte interna do nariz.

Cada cirurgia tem a necessidade de enxertos específicos para aplicar as diferentes técnicas cirúrgicas. Por isso, a quantidade de cartilagem disponível no septo nasal define, em grande parte, a necessidade de cartilagem costal ou de orelha.

A cartilagem costal se mostra mais abundante, mais firme e mais rígida em comparação com a cartilagem auricular, que são características mais vantajosas para estruturação da rinoplastia.

Em rinoplastias revisionais, na maior parte das vezes, a cartilagem septal não está mais disponível para coletar enxertos. Por isso são cirurgias que o uso de enxertos de cartilagem costal, por exemplo, é muito comum.
Rinoplastia primária pode também precisar de enxertos, além daqueles oriundos do septo nasal, em casos que a cartilagem do septo é pequena, frágil, tortuosa ou muito fina. Algumas rinoplastias primárias demandam muito enxerto, como narizes de pele espessa, dorso baixo e ponta muito larga, e nesses casos cartilagens de costela e orelha são muito utilizadas.

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